Antigamente as Escolas de evolução humana (hindu,
egípcia, babilônica, chinesa, tolteca e cristã) tinham como objetivo na Terra
construir templos que servissem para a evolução do povo. Este povo vivia
dirigido pelas Escolas que ensinavam tudo o que era útil (agricultura, tecelagem,
artesanato e convívio social) equilibrando assim a comunidade. Algumas pessoas
que participavam dessa construção também construíam seu corpo interior. Por
este motivo muitas civilizações desapareceram pois deixaram de renascer os
construtores, já que terminaram seu objetivo interior. O que existe fora é o que
estamos construindo dentro.
Quando iniciavam uma construção de acordo astrológico
e esotérico, incluindo o lugar, sempre tinham como objetivo as medidas e
direções acima do gosto pessoal de cada um. O local fortalecia a parte
psicológica para quem ali morava. Cada cômodo deve ter um objetivo coletivo.
Sala: amizade e alegria. Cozinha: prazer e individualidade no gosto de cada
participante. Copa: reunião social de quem mora na casa e assuntos diversos.
Quarto de dormir: reflexão e descanso, meditação, se não tiver um local
pré-determinado. A cabeça (CI) é onde se
manifesta o pensamento concreto que faz a arquitetura, artesanato e tudo aquilo
que tem forma. O pensamento abstrato vem do CES e faz a música e as cores.
O homem com isso começa a aprender a trazer para o
exterior o que construiu dentro de si no mundo que podemos dizer astral ou
mental, demonstrando para si mesmo a capacidade do querer ousar, saber e acima
de tudo, calar, para poder pensar no que está sendo construído ( forma, gosto,
pagamentos, gastos, modificações, etc...)
Não deixando que outras idéias interfiram
negativamente na mudança desse mundo para outro. Todos podem ver a capacidade
desse feito que pode ser de um grupo ou individualmente, se alguém do Grupo der
o seu esforço por menor que seja, o seu tamanho não é medido pelo dinheiro,
apenas pelo esforço pessoal de cada participante. Um bom exemplo está em Marcos
12, 41-44: “Jesus estava no templo sentado perto de uma caixa de ofertas e
olhava como o povo punha dinheiro ali. Muitos ricos davam muito, nisso chegou
uma viúva que pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor. Jesus chamou seus
discípulos e disse”Afirmo a vcs que esta viúva pobre deu mais que todos, porque
as outras pessoas deram o que estava sobreando. Ela, porém, tão pobre assim,
deu o que tinha para viver”. Olhando assim esse acontecimento pode passar
despercebido.
Existe nele um sentimento e uma confiança naquilo que
está sendo feito, quanto mais apego ao mundo material, mais longe do
espiritual, e isto deve ser ao contrário, pois tudo segue o inverso do que se
pensa. Um não está separado do outro. Se for para se ter apego, deve ser
somente no aumento da consciência e não
nas posses do mundo físico.
Nós vivemos simultaneamente em vários mundos, palavra,
movimento, sentimento, é uma expressão do mundo interior e com isto atraímos o
seu igual. Se tivermos raiva, esse sentimento atrairá alguma coisa ou pessoa
que nos faça sentir raiva ou nos contrarie. Isto não está no exterior e sim
dentro de si, não pelo que fazem.
A pessoa não percebe o que está acontecendo dentro de
si então acha que todos são culpados daquele pensamento e daquele sentimento
que está tendo ( o mundo é culpado! ). É preciso observar que o que acontece no
interior é responsabilidade de si mesmo e não do mundo exterior.
Temos nosso corpo físico (carne) que obedece primeiro
o instinto (5 sentidos), depois o desejo (ir, ficar, sentar, levantar, fazetr
ou não fazer, qualquer coisa por mais simples que seja), o centro instintivo
apenas avisa, não determina. Quem decide é o Centro emocional e o Centro
Intelectual, entende ou não.
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