É fácil dizer que é espiritualista, que se tem livre
arbítrio etc, mas quando chega a hora da prática pura, as coisas mudam e fala
mais alto o egoísmo, a vaidade, a raiva, etc. É fácil também participar de
reuniões sentadinhos, comportando-se como pessoa amiga e educada, seguindo os
princípios de onde se freqüenta. Tudo isto é um grande fingimento e a pessoa
imagina que está enganando as outras pessoas quando na realidade está se
enganando e como os outros também estão, tudo se torna uma grande manifestação
social que se diz espiritual e assim todos voltam para casa satisfeitos, como
se já tivessem cumprido seu dever na escola, só que o dever de casa não fazem,
e assim vão esperando algo que não chega até a hora derradeira de despedida do
corpo físico, então se acordam, mas não há mais tempo para nada, somente ir,
sem saber para onde, neste momento não há mentira, somente realidade do que se
fez e do que se foi na vida.
Os que praticam vêem o que são, mas não o que serão,
os outros vêem o que poderão ser, mas não o que são, e assim vão. Uns somente
vêem dentro de seu nível de ser, isto é, de uma consciência nada mais do que
isto, tornando-os até certo ponto cépticos, racionais e limitados na
compreensão de leis e fenômenos espirituais e de leis da conseqüência. Outros o inverso, quase não notam o presente
dentro da consciência de si, são levados pela mecanicidade e possuem
conhecimentos espirituais de alto nível, que uma pessoa jamais poderia possuir
se baseasse unicamente em seu nível de
consciência do momento normal.
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