Em minha vida tomei conhecimento
de 3 fontes do Ocultismo que pratico e respeito, cada uma delas vindo de homens
a cima da humanidade comum: a Rosacruz: Como Filosofia do Ocultismo (Max Heindel); a
Psicologia de Gurdjieff: com práticas diárias para se adquirir um auto-conhecimento
e evolução do ser; União do Vegetal, do Mestre Gabriel: me proporcionando
acesso direto aos mundos espirituais através do chá Hoaska (união do cipó
Mariri com a folha Chacrona).
Nenhum desses três conhecimentos são antagônicos ou discordantes quanto as ideias que eles nos proporcionam. Os três tem Jesus Cristo
como a meta para ser alcançada e o Amor como via para a Salvação ou evolução do
ser nesta terra. A Filosofia Rosacruciana nos dá explicações da evolução
terrestre e da humanidade, assim como a escala evolutiva do mineral, vegetal, animal de maneira quase científica, pois passo a passo a ciência está chegando
perto dos escritos rosacrucianos que nos satisfazem intelectualmente sem doutrina
ou fé, apenas estudo intelectual dos mundos invisíveis, que foram adquiridos
por homens de conhecimento. Tudo tem uma explicação imediata e a lógica é o
caminho da filosofia.
Gurdjieff nos legou uma prática onde não temos desculpas
para deixar de fazê-las diariamente, hora após hora. Um sistema de
auto-observação e exercícios psicológicos onde não há brecha para nossas
fraquezas, e ficamos sabendo através da prática que o homem não possui muitas das
qualidades que se classificam de suas, isto é, não possuímos aquilo que
imaginamos possuir como: paciência, vontade,
livre-arbítrio, amor. A cada momento na vida temos que nos observar e separar
o que somos daquilo que queremos ser. Observamos nossos movimentos, risos,
tristezas, alegria, imaginações, amizades, enfim, tudo o que nos rodeia. E
isto fazemos em grupo pois só, é impossível fazer uma observação duradoura
e eficaz e em cada exercício (Trabalho) de observação, armazenamos energia
para termos mais consciência. Esta energia acumulada devido o Trabalho sobre si, não depende de nossas funções para ter
uma existência. Passamos a enxergar mais nossa vida no dia a dia. A cada
momento acordamos um pouco mais e com isto mudamos nosso destino, ou melhor,
seguimos o verdadeiro destino do homem.
Através desses exercícios e práticas
iniciamos um caminho numa direção que podemos ver imediatamente, isto é ,
agora. Aí então entra em nossa vida o vegetal que o Mestre Gabriel nos legou.
Através da burracheira, que chamo de estado superior de consciência, desde a
consciência superior até a consciência objetiva.. Podemos ter acesso aos mundos
superiores ou inferiores, se seguirmos a doutrina do Mestre Gabriel, sem nos
enganarmos ou iludirmos. Podemos ver o que fomos, o que podemos ser, onde
podemos ir, onde estamos, o que somos e o que temos que seguir para termos saúde
e equilíbrio. Tudo isso no momento da burracheira. Quando termina a burracheira
voltamos a ser o que sempre fomos, voltamos ao mesmo nível que sempre
estivemos. Se não fizermos esforço para mudarmos nossa conduta, principalmente
interior.
Eu não sei outro meio de mudança a não ser através de uma Observação
de Si e um Trabalho sério sobre si mesmo para conhecer como funciona nossa máquina,
nosso corpo. Pois na minha compreensão até hoje, somente um trabalho sobre mim
mesmo foi o que mudou meu nível de observação e até compreensão daquilo que vejo ao
meu redor. Sei de coisas de minha vida que seriam totalmente impossível no meu
nível saber através de Filosofia Rosacruciana ou os Trabalhos de Gurdjieff e
o vegetal me mostrou e continua me mostrando através da voz do Mestre Gabriel.
Panoramas do presente e do passado e sentimentos de agradecimentos que tenho
por ter acesso a mundos que nunca imaginei que existissem.
De modo simples a burracheira
nos mostra aquilo que precisamos ver. Se passamos a aceitar e praticar o que
vemos, temos mais possibilidade de ir além, caso contrário paramos de ter
mirações que podemos também chamar de revelações. As práticas de Gurdjieff é
simples: Observação de Si durante o dia a dia, não há lutas nem combates contra
nada interior. Inicialmente somente passamos a observar como funciona nosso
corpo. E através dessas observações ocorrem mudanças em nós.
(2000)
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