sábado, 16 de julho de 2016

ONDE ESTOU AGORA?

É um engano imaginar que somente estaremos num determinado lugar se saímos do corpo ou se o corpo físico estiver lá. Quando uma pessoa está na fantasia interior divagando e conversando interiormente, esta pessoa não está presente. Por este motivo é que não consegue perceber o que está acontecendo consigo, muito menos com o outro. Por estar ouvindo, falando e vendo, se cria uma ilusão de presença. Para estarmos presentes temos que estar em base sólida, material e de fácil observação.
O primeiro passo é sentir o corpo, mesmo que seja apenas uma parte dele: rosto, ombros, abdômen, etc. O segundo é assistir os acontecimentos apenas, olhando e ouvindo o que está se passando, sem emitir opinião própria, apenas usando o que está entendendo (C. Inst).
Olhar e ouvir apenas com atenção em si mesmo e nos outros. Nesta situação evitar a todo custo a expressão do sentimento ou sua interferência. Acontecendo isto até podemos dizer que não estamos dormindo totalmente.
Quando uma pessoa está distraída, alegre ou triste, também não está percebendo o que está acontecendo em seu redor nem dentro de si mesma. No aumento da consciência ou OS, de acordo com nosso estado de sentimento, nos elevamos das regiões inferiores onde existe a raiva, ódio, lascividade e grandes distrações (festas) e passamos a nos situar nas regiões superiores do mundo dos desejos com sentimento bons, de afeição, carinho, amizade, alegria equilibrada. Através desses sentimentos acumulamos energia que se transforma em consciência. No caso contrário, perdemos até a pouca que temos no estado normal de vigília. Enquanto as distrações são um escoamento de forças que são necessárias para nossa evolução, a atenção é o armazenamento da energia da consciência, nos proporcionando um aumento de compreensão e de equilíbrio entre os centros motor (não fazendo movimentos desnecessários ou contração muscular), centro intelectual ( que não fica criando vozes interiores se afastando da realidade que está acontecendo dentro de si e também fora) e o C. Inst., que pode funcionar melhor sem a gula e interferência do CI que procura mudar o costume e funcionamento desse centro com idéias alimentares – dietas – ou descontrole total da interferência do CS na satisfação dos alimentos descontrolada.

Duas pessoas podem estar juntas em uma sala e no entanto distantes. Uma pode estar nas regiões superiores e a outra na própria região, recebendo influencias de acordo com o que sente e imagina com a cabeça.

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