domingo, 20 de outubro de 2013

NOSSO TRABALHO SOBRE SI MESMO

Em minha vida tomei conhecimento de 3 fontes do Ocultismo que pratico e respeito, cada uma delas vindo de homens a cima da humanidade comum: a Rosacruz: Como Filosofia do Ocultismo (Max Heindel); a Psicologia de Gurdjieff: com práticas diárias para se adquirir um auto-conhecimento e evolução do ser; União do Vegetal, do Mestre Gabriel: me proporcionando acesso direto aos mundos espirituais através do chá Hoaska (união do cipó Mariri com a folha Chacrona). 
Nenhum desses três conhecimentos são antagônicos ou discordantes quanto as ideias que eles nos proporcionam. Os três tem Jesus Cristo como a meta para ser alcançada e o Amor como via para a Salvação ou evolução do ser nesta terra. A Filosofia Rosacruciana nos dá explicações da evolução terrestre e da humanidade, assim como a escala evolutiva do mineral, vegetal, animal de maneira quase científica, pois passo a passo a ciência está chegando perto dos escritos rosacrucianos que nos satisfazem intelectualmente sem doutrina ou fé, apenas estudo intelectual dos mundos invisíveis, que foram adquiridos por homens de conhecimento. Tudo tem uma explicação imediata e a lógica é o caminho da filosofia.
Gurdjieff nos legou uma prática onde não temos desculpas para deixar de fazê-las diariamente, hora após hora. Um sistema de auto-observação e exercícios psicológicos onde não há brecha para nossas fraquezas, e ficamos sabendo através da prática que o homem não possui muitas das qualidades que se classificam de suas, isto é, não possuímos aquilo que imaginamos possuir como: paciência,  vontade, livre-arbítrio, amor. A cada momento na vida temos que nos observar e separar o que somos daquilo que queremos ser. Observamos nossos movimentos, risos, tristezas, alegria, imaginações, amizades, enfim, tudo o que nos rodeia. E isto fazemos em grupo pois só, é impossível fazer uma observação duradoura e eficaz e em cada exercício (Trabalho) de observação, armazenamos energia para termos mais consciência. Esta energia acumulada devido o Trabalho sobre si, não depende de nossas funções para ter uma existência. Passamos a enxergar mais nossa vida no dia a dia. A cada momento acordamos um pouco mais e com isto mudamos nosso destino, ou melhor, seguimos o verdadeiro destino do homem.
Através desses exercícios e práticas iniciamos um caminho numa direção que podemos ver imediatamente, isto é , agora. Aí então entra em nossa vida o vegetal que o Mestre Gabriel nos legou. Através da burracheira, que chamo de estado superior de consciência, desde a consciência superior até a consciência objetiva.. Podemos ter acesso aos mundos superiores ou inferiores, se seguirmos a doutrina do Mestre Gabriel, sem nos enganarmos ou iludirmos. Podemos ver o que fomos, o que podemos ser, onde podemos ir, onde estamos, o que somos e o que temos que seguir para termos saúde e equilíbrio. Tudo isso no momento da burracheira. Quando termina a burracheira voltamos a ser o que sempre fomos, voltamos ao mesmo nível que sempre estivemos. Se não fizermos esforço para mudarmos nossa conduta, principalmente interior. 
Eu não sei outro meio de mudança a não ser através de uma Observação de Si e um Trabalho sério sobre si mesmo para conhecer como funciona nossa máquina, nosso corpo. Pois na minha compreensão até hoje, somente um trabalho sobre mim mesmo foi o que mudou meu nível de observação e até compreensão daquilo que vejo ao meu redor. Sei de coisas de minha vida que seriam totalmente impossível no meu nível saber através de Filosofia Rosacruciana ou os Trabalhos de Gurdjieff e o vegetal me mostrou e continua me mostrando através da voz do Mestre Gabriel. Panoramas do presente e do passado e sentimentos de agradecimentos que tenho por ter acesso a mundos que nunca imaginei que existissem.
De modo simples a burracheira nos mostra aquilo que precisamos ver. Se passamos a aceitar e praticar o que vemos, temos mais possibilidade de ir além, caso contrário paramos de ter mirações que podemos também chamar de revelações. As práticas de Gurdjieff é simples: Observação de Si durante o dia a dia, não há lutas nem combates contra nada interior. Inicialmente somente passamos a observar como funciona nosso corpo. E através dessas observações ocorrem mudanças em nós.
(2000)



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